Fazendo a diferença em estudos clínicos: o impacto do engajamento

São Paulo - SP,

Na Boehringer Ingelheim, sabemos que há mais doenças do que vemos.  É por isso que fazemos parceria com pacientes, cuidadores e equipe dos centros de pesquisa para projetar e realizar nossos estudos clínicos. Ao compreender suas experiências e os desafios da participação em estudos clínicos, podemos cocriar soluções mais inclusivas que reduzam a carga e as barreiras para os participantes. 

O foco no paciente e no centro de pesquisa dos estudos clínicos andam lado a lado 

Pacientes e seus cuidadores são especialistas nos desafios do dia a dia de viver e administrar sua condição. Aprender em primeira mão sobre suas experiências e barreiras para a participação em estudos clínicos é fundamental para nosso objetivo de fornecer uma melhor experiência em pesquisas, mas também garantir que nossos resultados atendam às suas necessidades.  

A equipe do centro de pesquisa é a que fornece a experiência do paciente nos estudos clínicos. Eles também trazem sugestões, aprendizados e experiências importantes para a mesa. Assim, ao projetar nossos estudos clínicos, nos envolvemos cedo e sistematicamente com pacientes, cuidadores e equipe do centro de pesquisa.   

Ouvimos, fazemos parceria e tornamos nossa maior prioridade a co-criação de soluções que atendam às suas necessidades. Isto pode nos ajudar a recrutar e reter pacientes nos nossos estudos clínicos e, em última análise, acelerar o desenvolvimento de novos medicamentos. Porque os pacientes não podem esperar, quando cada dia conta. 

Até 96% dos nossos estudos são projetados com as percepções de nossos parceiros, pacientes e centros de pesquisa. Nosso compromisso inabalável com o bem-estar dos pacientes nos leva a melhorar continuamente. 

"A Boehringer é uma organização que ouve seus pesquisadores e está atenta às suas necessidades.  Eles estão disponíveis em tempo real para discutir questões que podem surgir, quase fazer você se sentir como "parte de uma família", trabalhando juntos por uma causa comum." compartilha Patricia LoRusso, DO, PhD, Chefe de Terapêutica Experimental para Yale Cancer Center e Smilow Cancer Hospital. 

Sharon Lee, diretora-executiva da Fundação Canadense para Fibrose Pulmonar (CPFF), está envolvida em nossos conselhos consultivos globais para fibrose pulmonar e no painel de especialistas de ensaios clínicos globais há vários anos. Ela ajuda pessoas que vivem com fibrose pulmonar, bem como seus cuidadores a lidar com a condição. A própria Sharon cuidava do pai que vivia com fibrose pulmonar.  

 

 

 

"Não é só o paciente que vem para a pesquisa clínica, mas também o cuidador. Eles que conduzem o indivíduo para as visitas dos estudos clínicos, e é ela que os apoia enquanto eles estão passando pelo processo." ela explica.  

 

 

 

 

Sharon participou de uma simulação de pesquisa destinada a compreender e a achar formas de enfrentar as barreiras associadas à participação no estudo clínico. Isso resultou em mudanças centradas no paciente envolvido no projeto da pesquisa e na implementação de reembolso para o cuidador - facilitando para os cuidadores acompanharem os pacientes às visitas ao centro de pesquisa1. 

"É importante se engajar cedo com pacientes, cuidadores e centros de pesquisa, porque é o momento em que temos a flexibilidade de moldar o projeto do estudo clínico de uma maneira para minimizar as barreiras de participação, mas também para atender às necessidades de pacientes diversos", acrescenta Kimberley Kallsen, chefe global de envolvimento de pacientes e centros de estudos clínicos na Boehringer Ingelheim. 

Promoção da diversidade nos estudos clínicos 

Raça, etnia, gênero, idade e outros fatores podem impactar como as pessoas respondem ao mesmo medicamento. A representação diversificada em ensaios clínicos pode nos ajudar a gerar dados mais sólidos sobre se um medicamento potencial se mostrará seguro e eficaz para todos os que vivem com a doença2. Historicamente, pessoas de grupos minoritários e comunidades carentes têm sido frequentemente sub-representadas em estudos clínicos. Acreditamos que ao nos engajarmos cedo com essas comunidades, podemos construir parcerias confiáveis de longo prazo, que podem melhorar a diversidade, a equidade e a inclusão (DEI) em nossos estudos clínicos. Ao mesmo tempo, o aumento da DEI em estudos clínicos nos ajudará a enfrentar a crescente diversidade em nossa sociedade global. 

Sharon Lee, que participa de nosso conselho consultivo global sobre diversidade e representa diversas perspectivas, incluindo as de comunidades indígenas, acredita que "juntos, podemos criar uma maravilhosa comunidade de pessoas que se sentem respeitadas, ouvidas e que está tendo acesso aos tratamentos de que precisam".  

Sharon acrescenta, "No CPFF, nós trabalhamos muito próximos com comunidades carentes e diversas. Nós perguntamos a eles o que precisam, como podemos apoiá-los, como podemos ter certeza de que eles terão acesso aos estudos clínicos. Quando trabalhamos com a comunidade indígena, sempre vamos, com respeito e humildade, dizer que estamos aqui, gostaríamos de colaborar. Por favor, nos diga o que você precisa. Mas temos que começar dessa base de construir confiança, empatia, e saber que vamos manter nossa palavra." 

 

Referências 

  1. Jones, S., Flewett, M., Flewett, R., Lee S., Vick, B., Thompson, M., Pinnetti, S., Zoz, D.F., Hoffmann-Vold, A., Kreuter, M., Maher, T. M. Simulações de estudos clínicos em fibrose pulmonar: insights e adaptações focadas no paciente. ERJ Open Research maio de 2023, 9 (3) 00602-2022. 

  1. https://www.fda.gov/consumers/minority-health-and-health-equity/clinical-trial-diversity