Entrevista pingue-pongue com Marc Hasson sobre o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento

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Em 21 de maio, comemora-se o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento. Criado pela Assembleia Geral da ONU, em 2002, a data reforça a declaração da UNESCO de que a diversidade cultural é um patrimônio comum da humanidade.
A Boehringer Ingelheim tem orgulho de ser uma empresa familiar, que respeita a diversidade, as características pessoais e profissionais de cada um de seus colaboradores. Confira o que pensa o nosso Country Managing Director, Marc Hasson sobre o assunto:

1 – Como você enxerga o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento?
R: É uma data extremamente importante para todos, pois abre um canal para falarmos sobre um assunto que ainda precisa de atenção. A diversidade cultural traz muita riqueza e muito dinamismo às nossas vidas, além de ser uma alavanca para o desenvolvimento social e para o crescimento econômico de uma nação. Não é só aprender (e conseguir) a lidar com as diferenças inatas ou adquiridas. É respeitar ideias, culturas e, principalmente, histórias de vida diferentes.

2 – Como sabemos, você não é brasileiro. Como foi a sua experiência em outros países e aqui no Brasil em relação ao assunto?
R: Trabalhar na Boehringer Ingelheim é realmente uma grande oportunidade. Eu nasci na Alemanha, morei em diversos países da Europa, Ásia e Américas. Em Ingelheim meus colegas eram latino americanos, japoneses, egípcios, italianos, coreanos.  Hoje meu chefe é da Malásia, seu chefe é polonês e o chefe dele é australiano. Sempre é um aprendizado e uma honra estar em contato com a diversidade cultural tão de perto. A empresa acredita que a diversidade e a inclusão são a base para o crescimento sustentável do nosso negócio. O confronto de horizontes culturais distintos fomenta a inovação. Por isso nos concentramos em oferecer um ambiente que possibilite a cultura do diálogo aberto onde novas ideias e pensamentos são reconhecidos e valorizados.

3 – Qual a sua opinião pessoal em relação à diversidade cultural do Brasil?
R: A diversidade cultural é uma das riquezas deste país. Imigrantes de tantas origens distintas vivem no Brasil. Podemos até dizer que qualquer pessoa do mundo poderia ser brasileira. Isso trouxe ao país uma cultura criativa, dinâmica, reconhecida no mundo inteiro. Infelizmente essa diversidade se traduz também em realidades econômicas distintas, com oportunidades de acesso a educação e carreiras profissionais muito diferentes. Ainda há preconceito, discriminação e até violência baseados na dificuldade que alguns têm de conviver com essas diferenças.

4 – Quais ações da Boehringer Ingelheim reforçam a diversidade cultural?
R: Na Boehringer Ingelheim temos interações multiculturais diariamente e isso nos ajuda a fomentar a cultura de inovação através do diálogo aberto. Aqui temos uma estrutura de competências que favorecem a diversidade, times trabalhando juntos, aprendendo com os erros e desafiando o ‘status quo’ para garantir mais agilidade e resultados de negócio. Mas acredito que nós podemos fazer ainda mais nesse sentido. Estamos fechando uma parceria nova com uma ONG que incentiva o acesso a educação universitária de alunos de famílias carentes que, logo depois, terão acesso ao programa de estágio da Boehringer Ingelheim. Somente através da diversidade cultural e de ideias, conseguimos compreender nossos mais diversos clientes e propor soluções alinhadas ao nosso propósito maior: levar mais saúde para os seres humanos e animais.